Oi queridos, tudo bem?
Como é que vocês estão nesta segunda-feira?
Hoje eu quero conversar sobre um tema super importante: o desconforto do processo de mudança.
O nosso cérebro é uma máquina de construir padrões. De certa forma, os nossos automatismos nos permitem executar tarefas muito complexas.
Por exemplo, dirigir um automóvel. Imagine se você tivesse que pensar em cada ação envolvida no ato de dirigir. É um processo praticamente automático, ou seja, você jamais iria conseguir dirigir e conversar ao mesmo tempo. Você não iria conseguir dirigir e pensar ao mesmo tempo porque a nossa atenção é limitada.
A gente só consegue prestar atenção em uma coisa por vez. Mas, o nosso cérebro precisa dar conta de realizar muitas tarefas simultâneas. Então, pra ganhar eficiência, o nosso cérebro usa uma estratégia.
Quando ele identifica a solução de um problema, ele anota. Ou seja, o nosso cérebro grava soluções que funcionaram no seu passado, aquilo que você aprendeu, e torna isso automático.
Mas enquanto algumas dessas programações são úteis, como por exemplo, dirigir, outras a gente prefere mudar.
E por que eu estou contando toda essa história para vocês? Tudo isso, pra dizer que a mudança, ela não existe sem a ansiedade e sem a insegurança. Toda mudança envolve o abandono de um hábito que já resolveu uma questão importante pra você.
E quando você não pode recorrer a essas soluções que são habituais, a gente se sente desconfortável mesmo. Esse desconforto é natural. O que precisamos aprender é tolerar esse desconforto senão a gente acaba desistindo da mudança.
Uma semana incrível pra todos nós!
Beijo gigante!
Pati.
